bandeira vermelha

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Após a classificação de Santa Maria e Região como bandeira vermelha dentro do modelo de Distanciamento Controlado do governo do Estado, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) anunciou uma transmissão ao vivo que vai ocorrer por meio das redes sociais após às 19h para explicar se vai entrar ou não com um recurso junto ao Piratini para tentar reverter a decisão.

Em conversa por telefone com a reportagem, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ewerton Falk, afirmou que a tendência é de que a região ingresse com recurso, já que pacientes vindos de outras regiões do Estado estariam sendo contabilizados na ocupação de leitos da Região Central. 

- A gente só faz um recurso quando tempos possibilidades reais. Temos pacientes de duas regiões que estão contabilizados para nós. Vamos ver quantos são e o impacto disso para buscarmos o retorno à bandeira laranja - relata o secretário. 

O presidente da Câmara de Comércio, Industria e Serviço, Luiz Fernando Pacheco, relata a preocupação do setor produtivo com possíveis novas medidas restritivas. 

- O que foi feito pelo poder público para chegarmos em dezembro e fazer as mesmas coisas que estávamos fazendo no mês de março? Temos que refletir isso. As pessoas vão opagar o preço de uma campanha eleitoral que não cumpriu e nem respeitou nenhuma das regras que a população em geral tinha que obedecer - afirma o dirigente. 

Caso o recurso não seja aceito pelo governo do Estado e a região permaneça na bandeira vermelha, o modelo de cogestão da Associação dos Municípios da Região Central, com protocolos próprios, entraria em vigor. Na prática, o comércio teria uma restrição de horário, com as lojas de rua podendo operar das 11h às 17h e os shoppings das 12h às 18h. 

No entanto, segundo o secretário Falk, já existem estudos em andamento para um afrouxamento das medidas restritivas. Qualquer alteração, no entanto, depende da aprovação do governo do Estado. 

- Agora é verão e isso remente a mais pessoas na rua de uma forma natural. O que nós sempre argumentamos quando tínhamos uma redução de horários, era para evitar a saída das pessoas. Mas quando ela é uma tendência, a reflexão precisa ser mais aprofundada - relata Falk. 

A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Maria, Marli Rigo, relata que o comércio nunca foi um foco de contaminação pelo coronavírus e que o desejo do setor é continuar trabalhando. 

- A posição do comércio é de não parar e continuar com todos os cuidados e protocolos de higiene e distanciamento. Precisamos sobreviver e manter as nossas equipes,. Acredito que com todos os cuidados, o comércio não é o que vai laterar essa pandemia - relata a dirigente.

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